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Academia Afogadense de Letras - AAL
Quem sou eu
NOSSO PATRONO: MANOEL ARÃO
O jornalista, escritor, poeta, orador e romancista Manoel Arão de Oliveira Campos, filho de José Matheus Coimbra de Campos e de Francisca Joaquina de Oliveira Campos, nasceu na cidade de Afogados da Ingazeira, sertão do Pajeú, estado de Pernambuco, no dia 11 de janeiro. Há controvérsia quanto ao ano do seu nascimento: o dicionarista Raimundo Menezes indica 1876; na lápide mortuária no Cemitério de Santo Amaro, no Recife, registra-se 1875; no Almanak Literário Pernambucano de 1910 e no artigo da Profª Germana Maria Araújo Sales, Ficção Brasileira, consta o ano de 1873; e na Loja Maçônica Cavaleiros da Cruz, o ano de 1874. Aliás, a controvérsia se estende ao seu estado civil: no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano consta que era solteiro, embora no livro Velhos e grandes sertanejos, de Luís Wilson, a informação é de que era casado com D. Palmira de Oliveira Campos. Desde cedo, demonstrou ter aptidões literárias quando criou, aos quatorze anos, o jornalzinho A Pátria. Sua trajetória como escritor começou a se fortalecer quando Manoel Arão saiu de sua cidade natal e fixou residência no Recife: estudou na Faculdade de Direito, se integrou nas atividades culturais, conheceu muitos intelectuais e participou da produção literária da cidade. Trabalhou no Diário de Pernambuco, onde foi redator no período de 1893-1901, e, durante estes e nos anos seguintes, fundou e colaborou com vários periódicos da época: A Vanguarda; Jornal do Domingo (suplemento literário do Diário de Pernambuco); O Binóculo; A Lanterna Mágica; Gazeta da Tarde; Jornal do Recife, A Província, O Mattia; o jornal Arquivo Maçônico, no início do século XX; e dirigiu a gazeta diária Commercio do Recife, quando deixou o Diário. Paralelo às suas atividades de escritor desempenhou trabalho burocrático como funcionário da Great Western e ligou-se aos grupos maçônicos. Foi iniciado na Loja Maçônica Cavaleiros da Cruz, em 24 de junho de 1904, sendo o patrono da cadeira nº 13da Academia Maçônica de Letras de Olinda. Também exerceu os cargos de secretário e presidente da Academia Pernambucana de Letras, onde foi eleito em 22 de fevereiro de 1909, e tomou posse no dia 27 de janeiro de 1910 para ser o segundo ocupante da cadeira nº 2, cujo patrono é o Frei Antonio da Santa Maria Jaboatão. É autor de vários trabalhos publicados entre os quais: Notas Pessimistas (1894); Íntimos (versos, 1898); Adúltera (romance, e drama em três atos, 1898). Peça representada no Teatro Santa Isabel por uma sociedade de amadores; Magda (romance, 1898). O Drama do Ódio (1900, em três atos), encenada em Palmares num teatro particular, em 19 de fevereiro de 1900, pela Companhia Moreira de Vasconcellos; duas vezes no Teatro Santa Isabel; e em vários locais do interior e de outros Estados; Impressões da praia (novela publicada no Diário de Pernambuco);A Maçonaria e sua missão social (1907)Transfiguração (1908, romance que provocou a sua eleição como presidente da Academia Pernambucana de Letras);Claustro (romance, 1913);A legenda e a história da maçonaria (1914); Liturgia maçônica (1915);A separação entre a Igreja e o Estado (1915);Fetichismo, monoteísmo e politeísmo (1915);O problema do ensino (1917)Visão de estética (ensaio, 1917)Os Quilombos dos Palmares (1922)História da Maçonaria no Brasil (1927)Manoel Arão faleceu no dia 14 de janeiro de 1930.
domingo, 24 de novembro de 2024
sábado, 23 de novembro de 2024
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Re-ligare
A Igreja é re-ligare
Que nos liga ao céu
Enquanto divina e
Pura como véu.
Ela sendo divina
Tem graça salvadora
Tem imperssona Cristo
A força redentora.
O divino Senhor
Que vem redimir
O céu na Terra
Devemos seguir.
Para quem não aceita
Quem é cego não vê
O invisível real
Que vem com poder.
Sacramento da vida,
Invisível presente,
Contentamento sagrado
É igreja pra gente.
Quem tem se alegra
Vive pra valer,
Só tem o que Deus quer,
Mesmo no sofrer.
Igreja ensina,
Dom da humilde,
Viver pera Cristo
E ter a bondade
Ser santo fiel
amigo do Senhor
Vivendo na terra
O divino amor.
Não dá pra viver
Sem a Deus adorar,
Depois de conhecer
A graça de amar.
Divisão de pessoas
Por causa de fé
Prejudica o corpo,
Isso Deus não quer.
Deus quer unidade
Viva a reparação,
Pelo ato da vida
E da oblação.
Paz e bem
Manoel Gomes
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
sábado, 12 de outubro de 2024
HIPOCRISIA
A inocência violentada,
Pela chamada exploração.
Onde o aborto é citado
Como uma solução,
Para amenizar o abandono.
Esses são só alguns pontos
Da real situação.
É dura a realidade
Nessa inversão de papel
Onde a vítima na verdade
As vezes é vista como réu.
São pequenos Inocentes
Provando amargamente
Apenas o gosto do fel.
Fecha os olhos para o futuro,
Vira as costas pra esperança.
Sente-se que o porto seguro
Já não tem mas segurança.
Em fim a hipocrisia
Que em tom de ironia
Sauda o dia das crianças.
Autor: João Domingos ✍🏼
11.10.2024
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
A RAINHA DO CRIME
Mais de 80 casos
Todos eles solucionados.
Por Poirot ou Miss Marple
Foram todos desvendados.
Não foram problemas se quer,
Para ele ou para ela
Mas fama teve Hercule
O famoso detetive belga.
Com o seu último caso
De “CAI O PANO” foi chamado.
Porém uma história triste.
Esse foi o último livro
Que ela deixou escrito
A autora “Agatha Christie”
28.11.2016
(Homenagem a grande escritora de contos e
Romances policiais Agatha Christie conhecida
Como a rainha do crime)
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
segunda-feira, 19 de agosto de 2024
sábado, 17 de agosto de 2024
quarta-feira, 3 de julho de 2024
segunda-feira, 1 de julho de 2024
sexta-feira, 28 de junho de 2024
quinta-feira, 13 de junho de 2024
RELATIVIDADE
O tempo é relativo.
Com a língua de fora.
O avançado é o primitivo,
No reflexo do espelho
Do “Ontem, amanhã e agora”
O tempo é subjetivo.
É como um coelho
Pulando floresta afora.
Igual um elétron negativo
Refletindo azul e vermelho
Em volta do próton que o ignora.
O amor também é relativo
Não segue rumo nem conselho.
E quando se vê, já foi embora.
Tempo e amor são imperativos
Infinitos e talvez parelhos
Na eternidade que os corrobora!
Autor (Gilberlandio Francisco – 05/03/2016)
quarta-feira, 12 de junho de 2024
GUETO PSICOLÓGICO
sexta-feira, 19 de abril de 2024
DENTRO DO PEITO
No peito se guarda saudade
De um passado não esquecido,
O coração é um baú,
É depósito de amores vividos.
Sentimentos não correspondidos
Só maculam o pobre coração,
Que sangra de desgosto,
Pisoteado igual pano de chão.
Seu sofrimento é paixão,
Pois sofrer não é amor,
É mero desejo sem cor.
Mas se colorido for,
É amor, é doçura,
É amar, é loucura!
Jailson Mendes 19/04/2024
sexta-feira, 1 de março de 2024
A mão do Agricultor
Nem diploma na parede,
Minha vida era o trabalho
Minha dormida uma rede,
Meu dia era agitado
Conduzindo boi no arado
Pra meu feijão eu plantar,
Cavando a cova na enxada
Veja minha mão calejada
Que tenho orgulho em mostrar.
Quando eu era menino
Já tinha responsabilidade,
Mas não perdi a infância
Pois tinha felicidade
Em ajudar meus pais
Eu era feliz de mais
Quando eu e papai íamos brocar
Empunhando uma foice pesada,
Veja minha mão calejada
Que tenho orgulho em mostrar.
Ainda jovem me casei
Com Rita, meu grande amor,
Me deu um punhado de menino,
Hoje é tudo trabalhador.
Criei eles como fui criado,
Cedin estavam no roçado
Antes mesmo do Sol raiar,
Numa lida muito pesada,
Veja minha mão calejada
Que tenho orgulho em mostrar.
Hoje estou na idade
De em fim poder descansar,
Tome esse mói de papé
Pra o senhor averiguar,
Tá cheia esta sacola,
Desde papé da escola
Até fixa pra se consultar.
Aqui está a prova da minha jornada,
Veja minha mão calejada
Que tenho orgulho em mostrar.
Jailson Mendes
28/02/2024
domingo, 25 de fevereiro de 2024
OS DOZE APÓSTOLOS
Doze homens diferentes
Cada um com o seu jeito,
Como qualquer ser humano
Também tiveram seus defeitos,
Vou contar de um por um
Começando pelo primeiro.
Entre um dos seus defeitos,
O de Pedro foi este,
Agindo como se nunca
Nem sequer o reconhecesse,
Antes do cantar do galo
Negou a Cristo três vezes.
Judas Iscariotes
Foi o maior traidor,
Trinta moedas de prata,
Esse exato valor,
Dando um beijo no rosto,
Entregou o Salvador.
Tomé também duvidou
E disse em um tom exato,
Que só acreditara,
Que Cristo Havia ressuscitado,
Depois que o mesmo nas chagas
Dele tivesse tocado.
Bartolomeu, homem honesto,
Desconfiou da própria fé.
Sendo quase semelhante
Ao apóstolo Tomé,
Quando disse a Felipe:
Pode alguma coisa boa
Vir então de Nazaré?
Tiago e João, dois irmãos
Com desejos de poder.
Em uma certa ocasião
Pediu para Jesus conceder
O lado direito e o esquerdo
Para ambos no Céu pertencer.
A falta de confiança em si mesmo
Em André resultou,
Quando a uma multidão
O mesmo se deparou,
Mas viu que estava errado
Quando o Messias multiplicou.
Jesus perguntou a Felipe:
Como alimentar essa multidão?
Mas a sua falta de fé,
E também de imaginação,
Impediu que o mesmo sugerisse
Um milagre para a situação.
Mateus era cobrador de impostos,
Antes de se torna um discípulo.
Habilidade com finanças,
O tornava conhecido.
Como traidor pelos judeus
O mesmo então era visto.
O apóstolo Judas Tadeu,
Conhecido como Judas, filho de Tiago.
Apenas algumas vezes
No evangelho é mencionado.
Parece ter sido fiel,
Um seguidor dedicado.
Outro que pouco se sabe
É Tiago filho de Alfeu,
Como homem justo é descrito
Pela palavra de Deus,
Mas sem muita personalidade e destaque
Diante dos amigos seus.
Membro do partido dos Zelotes,
Era conhecido por Simão.
Usava muito a violência
Com as próprias mãos.
Abandonou a luta armada
Para espalhar a Salvação.
Essa é a história dos doze.
Apóstolos que foram escolhidos.
Doze homens convocados,
Como seus fiéis discípulos,
Para espalhar a Boa Nova
Do filho de DEUS, JESUS CRISTO.
AMÉM
Autor: João Domingos (22/02/2024)
I ENCONTRO DE LITERATURA DO PAJEÚ.
No último dia de 30 de agosto de 2009, no auditório da Ceralpa, centro de Afogados da Ingazeira, aconteceu o 1º Encontro de Literatura do Pajeú, coordenado pela Academia Afogadense de Letras – AAL em parceria com a UBE – União Brasileira dos Escritores – Seção Pernambuco e participação efetiva da Academia Pernambucana de Letras, Academia Serra-Talhadense de Letras, Associação dos Poetas e Prosadores de Tabira e os Grupos Literários de Triunfo e São José do Egito. Agradecemos aos nossos colaboradores: Prefeitura Municipal de Afogados da Ingazeira, Promotor de Justiça Lúcio Luiz de Almeida Neto, Rádio Pajeú – AM, Restaurante o Visual, STR de Afogados da Ingazeira, Diaconia, Ceralpa e os vereadores Renon de Nino e Joana D’arc. Foi uma verdadeira noite de gala para a Região do Pajeú, principalmente para Afogados da Ingazeira que no ano do seu Centenário recebeu mais uma homenagem, com este encontro literário. É uma pena que alguns intelectuais da nossa cidade não queiram reconhecer o bom trabalho da Academia Afogadense de Letras, mas não conseguiram apagar o brilhantismo desta memorável noite, uma marco histórico para Afogados da Ingazeira, entrando definitivamente na cultura pernambucana, porque não dizer, brasileira se assim continuarmos a trabalhar. Houve palestras, lançamentos de livros, recital de poesias e a posse da nova Diretoria da Academia Afogadense de Letras. Mesmo alguns poetas/escritores afogadenses não aderirem a idéia de que aqui existe uma Academia de Letras, estamos sempre de portas abertas para futuros candidatos a Imortalidade Acadêmica. Porém antes de descermos do patamar do orgulho e vaidade em que se encontram, tenham na mente que é através da humildade e seriedade que nos tornamos grandes.