Chuva mansa, lave o meu cansado rosto,
Limpe do meu corpo a grudenta poeira,
Elimine da minha vida o desgosto
E seja sempre minha companheira.
Chuva mansa, quero doses de esperanças
Juntamente com fragmentos de emoções
No livro do passado, as lembranças,
Fixadas na moldura das recordações.
Chuva mansa, leve a ela meus lamentos,
Traga-me nas asas do vento a paz.
Guarde na memória os bons momentos.
Chuva mansa, assim não serei audaz
De sepultar antigos sofrimentos
E amar novamente, não serei capaz.
Antonio dos Anjos Mendes
22 de fevereiro de 2011
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